Camaradas,
Participei
como militante do PCB e diretor do ANDES/SN da reunião entre os
representantes do Assentamento Milton Santos e a direção do Instituto
Lula, representado pelas figuras governistas de Luiz Dulci e outros 03
membros da direção desse aparato ideológico. A reunião
começou por volta das 13hs15min. com a manifestação da
posição do movimento através de Paulinho (ex-direção
do MST e porta-voz do movimento) que reafirmou a proposta principal: que o
governo desaproprie o terreno por interesse do Estado para manter o
assentamento. A direção do Instituto, na pessoa do ex-ministro Luiz
Dulci, que de forma arrogante, afirmou que a entidade não tem nada a
ver com a questão, pois os interesses e
ações desenvolvidas por eles não dizem respeito a
reforma agrária. Mas sim, à integração da AL
e às intervenções sócio-políticas na África.
No entanto, continuou o representante d
a entidade governista, por uma excepcionalidade estão se
propondo ajudar na mediação. Mas, alertou que "jamais em
hipótese nenhuma o Instituto se deixará ocupar e/ou invadir."
O movimento
e seus apoiadores, militantes, partidos e entidades populares procederam
à fiscalização das instalações do prédio,
confirmando que estava tudo como foi encontrado. Se retirou das
dependências, com o brado firme: "assentamento Milton Santos -
resistência e luta."
Conversei
com Paulinho (coordenador do movimento) em nome do PCB, afirmando que a
direção de São Paulo vai enviar uma delegação de apoio
para as atividades do movimento.
A
reunião do movimento tirou as seguintes medidas:
1) Vai
continuar a ocupação no Incra;
2)
Reunião, hoje, às 17hs. no INCRA, com a direção nacional do
órgão. O movimenta conta com a presença de quem puder
participar.
3) Vai
continuar a greve de fome de alguns companheir@s
na frente do prédio onde funciona o escritório da
presidência da República, na paulista;
4)
Amanhã Dilma estará em São Paulo. O movimento vai tentar
encontrá-la, com a participação de uma ampla
representação;
5) Que
a luta vai continuar: eles não sairão do assentamento.
Todo apoio a
essa luta!
Abraços,
Milton
Pinheiro.
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